Erros comuns no controle de infecções e como evitá-los

Erros comuns no controle de infecções e como evitá-los
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Evite falhas no controle de infecções hospitalares com práticas eficazes e estratégias bem definidas. Saiba como proteger ambientes de saúde com mais segurança.

O controle de infecções em serviços de saúde é um dos pilares mais importantes para garantir a segurança de pacientes, profissionais e do ambiente hospitalar como um todo. 

No entanto, apesar dos avanços tecnológicos e do aumento da conscientização, ainda são comuns erros que comprometem a eficácia dos protocolos.

Esses equívocos não apenas elevam o risco de infecções hospitalares, mas também podem resultar em sanções legais, prejuízos financeiros e danos à imagem das instituições de saúde. 

Por isso, conhecer os erros mais recorrentes e entender como evitá-los é fundamental para qualquer serviço de saúde.

Neste artigo, vamos abordar os principais deslizes cometidos no controle de infecções hospitalares e mostrar quais boas práticas podem ser implementadas para garantir ambientes mais seguros, limpos e preparados.

Falta de padronização nos protocolos de higiene

Um dos erros mais frequentes no controle de infecções hospitalares é a ausência de padronização nos procedimentos de limpeza e desinfecção. Muitas vezes, cada colaborador executa a tarefa de uma maneira diferente, sem seguir diretrizes claras.

A consequência disso é a ineficácia no controle microbiológico, permitindo que microrganismos se multipliquem e gerem surtos infecciosos.

Como evitar: elaborar e implementar protocolos claros e atualizados, baseados em normativas da ANVISA e boas práticas internacionais. Treinamentos regulares e auditorias internas ajudam a garantir que todos os colaboradores estejam alinhados com o processo.

Subutilização ou uso incorreto de EPIs

Os equipamentos de proteção individual (EPIs) são essenciais no controle de infecções em serviços de saúde, mas ainda há negligência no seu uso. 

Entre os erros mais comuns estão o uso inadequado, o descarte incorreto e a reutilização de itens descartáveis.

Essas falhas colocam profissionais e pacientes em risco, favorecendo a transmissão cruzada de microrganismos.

Como evitar: garantir o fornecimento adequado de EPIs, treinar os profissionais sobre o uso correto de cada equipamento e reforçar a cultura de biossegurança em todos os setores da instituição.

Falhas na lavagem das mãos

Apesar de ser uma prática básica, a higiene das mãos é negligenciada com frequência. Estudos apontam que muitos profissionais de saúde não realizam a higienização no momento certo ou utilizam técnica inadequada, o que compromete todo o protocolo de controle de infecções.

Como evitar: disponibilizar álcool em gel em pontos estratégicos, reforçar campanhas educativas e utilizar recursos visuais para lembrar da importância dessa prática. Monitoramentos periódicos também ajudam a identificar falhas e promover correções.

Desinfecção ineficaz de superfícies e equipamentos

Superfícies como macas, mesas, maçanetas e equipamentos médicos podem se tornar focos de contaminação se não forem desinfetadas corretamente. 

A utilização de produtos inadequados, diluições incorretas ou tempo de contato insuficiente são falhas que tornam a limpeza ineficaz.

Como evitar: utilizar produtos químicos certificados e adequados para cada tipo de superfície, seguir as orientações dos fabricantes e garantir que o tempo de contato seja respeitado. Treinar a equipe de limpeza é essencial para garantir a eficácia do processo.

Armazenamento e descarte incorretos de resíduos

Outro erro comum é o manejo inadequado dos resíduos hospitalares. O armazenamento indevido e o descarte em locais inapropriados facilitam a proliferação de agentes patogênicos e representam risco à saúde pública.

Como evitar: implementar um plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS), capacitar a equipe para a segregação correta e manter rotinas de inspeção e correção de falhas.

Erros comuns no controle de infecções e como evitá-los

Ausência de cultura institucional voltada à prevenção

Em muitos casos, os protocolos até existem, mas não fazem parte da cultura da instituição. Isso ocorre quando há pouca cobrança da liderança, ausência de fiscalização e desinteresse dos profissionais em seguir as normas.

Como evitar: estimular uma cultura organizacional voltada à prevenção, com liderança ativa, comunicação clara, valorização dos colaboradores e reconhecimento de boas práticas. A presença de uma CCIH atuante também é fundamental para manter os padrões de controle de infecções em alta.

Negligência na manutenção dos sistemas de ventilação e climatização

Sistemas de ar condicionado e ventilação, quando mal higienizados ou com manutenção negligenciada, se tornam fontes silenciosas de infecções. Filtros sujos, umidade acumulada e acúmulo de poeira favorecem a propagação de bactérias e fungos.

Como evitar: seguir um cronograma rígido de manutenção preventiva, realizar a limpeza e troca de filtros com frequência e utilizar produtos adequados para desinfecção do sistema de climatização.

Subestimação de surtos e falhas na comunicação interna

Por fim, muitas instituições pecam ao não reagir prontamente a surtos ou notificações de infecção. A comunicação interna falha e a subestimação dos sinais de alerta atrasam medidas corretivas, ampliando os danos.

Como evitar: estabelecer canais ágeis de notificação, manter a equipe da CCIH bem estruturada e promover treinamentos de resposta rápida. A transparência e o senso de urgência são indispensáveis nesses casos.

Controle de infecções exige atenção aos detalhes

Evitar erros no controle de infecções hospitalares passa por reconhecer que a segurança do ambiente de saúde depende de múltiplos fatores: comportamento humano, protocolos técnicos, cultura organizacional e qualidade dos produtos utilizados.

Ao identificar e corrigir falhas nos processos, os serviços de saúde reduzem significativamente os riscos de infecções, otimizam seus recursos e garantem um atendimento mais seguro e eficiente.

Investir em boas práticas e produtos de alta performance é essencial para manter ambientes controlados e confiáveis.

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